Dia dos Mortos (1985) - Análise

terça-feira, janeiro 21, 2014 Ricardo Sousa 1 Comments

Após o grande sucesso de “A Noite dos Mortos-Vivos” (Night of the Living Dead, 1968) e “Zombie - O Despertar dos Morto” (Dawn of the Dead, 1978), veio o também dirigido por George A. Romero Dia dos Mortos (Day of the Dead, 1985). Trazendo cenas tão repulsivas quanto às dos dois primeiros, o filme não desapontou em nada e mesmo assim é tido como o menos aclamado da série.

Fechando uma trilogia que logo virou série, o longa de 1985, conta a história de um pequeno grupo de sobreviventes, que buscam refúgio em uma base no subsolo. Entre os refugiados estão cientistas e oficiais militares, que buscam uma solução para o apocalipse zumbi, que é o motivo de conflitos entre eles mesmos.

Muitos podem achar minha opinião rasa, mas Day of the Dead é para mim o melhor filme de zumbis de todos os tempos, ele não foi o primeiro filme do subgênero que assisti, mas foi meu primeiro contato com a visão de George Romero, que é para todos os efeitos uma das visões mais criativas do gênero, sem falar da combinação perfeita que essa visão faz com a crítica social.

Assim como em “Dawn of the Dead”, foi Tom Savini o responsável pela maquiagem e efeitos repulsivos de Dia dos Mortos, é fácil perceber o bom trabalho feito por Savini no filme, ele explorou certa cronologia deixando os mortos-vivos com aspecto de pele envelhecida, lembrando que a parte mais nojenta do filme é a parte final, ou seja, e um verdadeiro banquete humano com direito a aberturas de corpos e desmembramentos feitos pelas próprias mãos dos zumbis.

Em Dia dos Mortos, a crítica social prevalece firme e forte, os efeitos visuais foram melhorados, os personagens continuaram dividindo opiniões e o cenário do filme não e mais de início apocalíptico e sim de um mundo já dominado pelas criaturas. Por tanto, assista ao filme e tire suas próprias conclusões.

Nota: 5,0

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