O Exorcista (1973) - Análise
Lançado em 1973 e dirigido por William Friedkin, “O Exorcista”
(The Exorcist) é uma das produções mais completas do gênero horror. Explorando
a temática possessão e envolvendo cenas fortes, o filme conseguiu arrecadar o
equivalente a U$ 441.306.145,00 em todo o mundo, com um orçamento de
US$ 12.000.000, mas o sucesso do filme não veio somente pela temática, e
sim pelas ótimas atuações de Linda Blair (interpretou Regan MacNeil), Ellen
Burstyn (interpretou Chris MacNeil, mãe de Regan) e Jason Miller (interpretou o
Padre Damien Karras).
Baseado em fatos reais, o filme conta a história de Chris
MacNeil (Ellen Burstyn ) uma atriz, que se encontra totalmente sem saída ao descobrir
que sua filha de doze anos Regan MacNeil (Linda Blair) está possuída por um
demônio. A única saída para a garota escapar com vida é um exorcismo, que acaba
se tornando uma batalha para o Padre Damien Karras.
Quando o filme inicia, parece com mais uma produção simples
do gênero, mas pensando assim você se engana, pois após uma breve explicação
dos fatos, o filme começa a ficar interessante. Uma das cenas que mais chamou
minha atenção foi a do exorcismo, que apesar de ser forte, consegue marcar o
verdadeiro objetivo do filme que é polemizar a luta do bem e do mal, envolvendo
a igreja católica e as forças demoníacas.
Os personagens de O Exorcista são poucos e complexos, o que
se tornou mais conhecido pelos fãs do horror foi à garota possuída Regan, que
durante o filme, pratica atos pesados para os olhos do sistema. O sucesso do
personagem foi tão grande, que Linda Blair, acabou sendo indicada ao Oscar na
categoria melhor atriz, mas acabou perdendo.
Sem dúvidas o roteiro é o que mais impressiona, escrito por
William Peter Blatty, David Salven e Noel Marshall esse proporcionou ao filme
um Oscar, lembrando que a produção merecia um maior reconhecimento, mas como
sabemos essas premiações não se incomodam em descartar o horror, certo que as
produções do gênero lançadas atualmente não merecem ganhar nada.
Nota: 5,0
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