A Noite dos Mortos-Vivos (1968)

terça-feira, setembro 03, 2013 Ricardo Sousa 0 Comments

Titulo Original: Night of the Living Dead
Titulo Nacional: A Noite dos Mortos-Vivos
Ano: 1968
Elenco: Judith O'Dea, Russell W. Streiner, Duane Jones, Keith Wayne, Judith Ridley, Karl Hardman, Marilyn Eastman, Kyra Schon, Charles Craig
Direção: George A. Romero
Roteiro: George A. Romero, John A. Russo
Produtores: Karl Hardman, Russell Streiner
Estreia no Brasil: 1968

Sinopse: O filme conta a história de Barbra (Judith O'Dea) e seu irmão  Johnny (Russell W. Streiner) que estão indo ao cemitério visitar o túmulo de sua mãe, chegando no local os dois se deparam com um homem estranho, que acaba matando Johnny e em seguida perseguindo Barbara até uma casa situado na zona rural. Quando a moça entra na casa aparentemente abandonada, acaba descobrindo que outras pessoas também estão se escondendo lá e é assim, que ela conhece Ben (Duane Jones), Tom (Keith Wayne), Judy (Judith Ridley), Harry Cooper (Karl Hardman), Helen (Marilyn Eastman) e Karen (Kyra Schon). Que juntos avisam para a moça, que um apocalipse zumbi está acontecendo.



A Noite dos Mortos-Vivos é um filme sobre a reanimação de pessoas recentemente mortas. O clássico em preto e branco é dirigido e escrito por George Romero, com a ajuda de John A. Russo no roteiro, que conta a história de Barbra (Judith O'Dea) e seu irmão  Johnny (Russell W. Streiner) que estão indo ao cemitério visitar o túmulo de sua mãe, chegando no local os dois se deparam com um homem estranho, que acaba matando Johnny e em seguida perseguindo Barbara até uma casa situado na zona rural. Quando a moça entra na casa aparentemente abandonada, acaba descobrindo que outras pessoas também estão se escondendo lá e é assim, que ela conhece Ben (Duane Jones), Tom (Keith Wayne), Judy (Judith Ridley), Harry Cooper (Karl Hardman), Helen (Marilyn Eastman) e Karen (Kyra Schon). Que juntos avisam para a moça, que um apocalipse zumbi está acontecendo.

Quando foi lançado em 1968, Night of the Living Dead surpreendeu positivamente e negativamente o público, muitas pessoas da época tiveram certo preconceito com a produção, principalmente a igreja, que citou a ideia de mortos voltando à vida como algo satânico e contra as leis da religião. Se tratando também de uma produção independente e de baixo orçamento, alguns efeitos visuais foram inseridos na trama. Os efeitos mais notórios a serem citados, foram o uso do preto e branco em uma época, que já existia o cinema em cores e o uso do chocolate em cenas, que os mortos-vivos se alimentam de carne humana. Claro que esses efeitos não atrapalharam na qualidade do filme, muito pelo contrario, essas modificações só ajudaram a produção se tornar no que ela e hoje.

Um dos fatores, que mais chamou minha atenção no filme, foi à crítica social feita por Romero. Ele conseguiu elaborar situações estressantes na trama, que retratam exatamente como a sociedade se comporta diante dos problemas do dia a dia. Claro que mortos-vivos comedores de carne humana não são normais em nosso cotidiano, mas o isolamento com outras pessoas no trabalho ou na escola acabam trazendo conflitos, que mostram realmente o porquê do cineasta fazer essa crítica social. Lembrando que a crítica feita por Romero se repete até hoje e para fazê-la eterna o diretor usou os personagens Tom (Keith Wayne) e Harry Cooper (Karl Hardman), que durante o filme brigam quase o tempo todo, fazendo assim os outros personagens perderem a cabeça e se desesperarem cada vez mais.

Mesmo não sendo o primeiro filme de zumbi a ser lançado no mundo, A Noite dos Mortos-Vivos conquistou um reconhecimento enorme, conseguindo tornar George Romero no mestre dos filmes do subgênero. Lembrando que a produção em preto e branco é a primeira de uma série de filmes de zumbis dirigidos por Romero. A série é chamada de “Dead Série” e é composto por “A Noite dos Mortos-Vivos” (1968), “Despertar dos Mortos”, “Dia dos Mortos”, “Terra dos Mortos”, “Diário dos Mortos” e “Ilha dos Mortos”.

Concordo com quase tudo que foi mostrado nesse filme, acredito, que a crítica social usada pelo mestre, foi totalmente importante para o andamento do filme, sem falar, que tudo isso ajudou a completar o perfil dos personagens. O uso do preto e branco não incomoda de forma alguma e a violência mostrada leva a um final perfeito com muitas cenas inesperadas. É importante lembrar, que essa produção é dona de várias refilmagens, sendo que apenas a de 1990 é oficial, pois foi aceita dirigida por Tom Savim com a licença e o roteiro remasterizado de George A. Romero.






            

            



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